O segundo semestre já começou, mas as perguntas sobre o que esperar do mercado imobiliário brasileiro neste novo ciclo têm sido feitas desde o início da pandemia. Não é para menos. O setor vem apresentando viés de recuperação, superando expectativas e batendo recordes de vendas. Quando, no início da crise sanitária, se esperava uma queda livre, ele decolou.
O segmento imobiliário, por definição, é cíclico. De acordo com inúmeros dados que comprovam esse aquecimento nos últimos meses, estamos em um ciclo vivo e saudável. Conforme indicadores da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (ABRAINC), desde fevereiro de 2020, é a primeira vez que o setor retoma a alta simultânea de vendas e lançamentos em 12 meses.
Atrelado a isso, o trabalho remoto fez com que muitas pessoas passassem a olhar para suas residências de forma mais minuciosa e a reconhecer o imóvel como um lugar muito importante em nossas vidas. O que antes era lazer passou a ser também um local de trabalho. As fronteiras ficaram mais borradas e cresceu, perpendicularmente, a busca por plantas maiores.
Não é segredo que o mercado espera uma alta na Selic, impactando, assim, o financiamento de imóveis. O boletim Focus do Banco Central projeta que a taxa chegue a 8,25% até o final de 2021, obrigando o mercado imobiliário, que estava pegando altitude, a puxar um pouco o freio de mão. Contudo vale lembrar que em anos anteriores o setor surfou uma forte onda de alta nas vendas nos tempos em que a taxa foi artificialmente reduzida para esse mesmo patamar.
No setor imobiliário, as mudanças são constantes e abruptas.
Apesar de alguns obstáculos no caminho, o mercado segue aquecido porque ainda há uma crescente demanda por habitação no país.
Claro que as expectativas positivas dependem da melhora da economia para que se confirmem.
Otimistas, acreditamos que o mercado continue sendo a bola da vez entre os investimentos.
Fonte: https://bit.ly/3zQxmpP