Retomada do trabalho presencial movimenta comércio e aquece mercado de imóveis

O retorno do trabalho presencial nas empresas está ajudando a reaquecer diversos negócios que dependem do vaivém das pessoas.

 

O escritório coloca o trabalho no lugar certo para Luana Ribeiro, gerente da experiência do cliente.

 

“Acho que o trabalho em casa deixa a gente um pouco mais perdido em relação à rotina. Você não sabe mais o que é a vida pessoal, a sua vida profissional, ainda mais no longo tempo que nós passamos, numa estrutura completamente diferente do que a gente está acostumado. Então essa retomada está sendo muito legal. Nós estávamos com saudade, sentindo falta de ter relações reais”, disse.

 

Uma volta por cima. É que como nasceu pronta para o online. A empresa de tecnologia cresceu tanto no período de home office, que não cabe mais no antigo escritório.

 

“Eu achava que ia ser muito simples encontrar um escritório bom por causa de que a princípio tem muitos escritórios vagos, mas encontrar um bom lugar, um bom lugar está bem requisitado”, afirmou Marcos Boysen, fundador da empresa.

 

O ano de 2021 começou com saldo de ocupação negativo nos prédios comerciais de São Paulo. Mas essa chave virou. Um novo relatório de uma gigante do setor imobiliário aponta que, pela primeira vez este ano, têm mais espaços ocupados do que vazios.

 

“As pessoas estão começando a voltar. E a maioria das empresas, principalmente as grandes empresas, estão com a demanda de esse mês voltar 40%, mês que vem voltar mais 10%. Agora, 100% como antes acho que não. A grande tendência é ficar três dias no escritório e dois dias em casa”, disse Celina Antunes, CEO para América do Sul da Cushman & Wakefield.

 

Com os escritórios, é reaberto um caminho para retomada econômica na cidade dos serviços. Depois de atravessar um clima de deserto nos meses de pandemia, as ruas dos centros empresariais de São Paulo voltam a caminhar e devolvem movimento para negócios que vivem dos rituais do horário comercial.

 

“É na hora do almoço principalmente da volta do almoço que o pessoal come um docinho, é nessa hora que a gente tem que está lá, para pegar esse pessoal. Hoje eu diria que a gente está em torno de uns 80% do que a gente faturava antes da pandemia”, contou o comerciante Thiago Chehara.

 

Repórter: Então esses escritórios voltando isso melhora a sua vida também?

Bianca Aparecida dos Santos, vendedora ambulante: Sim, como eu só trabalho com isso e eu tenho uma filha, para mim melhora muito. Porque muita pessoa ajuda. Tem gente que leva cinco de vez, e quando estava deserto ninguém levava nada. Aí ficava ruim para mim.

 

“A gente vendia, em média um quilo a cada dois dias. Era uma diferença bem grande. Hoje, agora que voltou tudo assim, de julho para cá, a gente já está vendendo dois quilos e meio por dia. Isso já é uma grande diferença”, contou a barista Rebeca Santana.

 

Repórter: Qual é a sensação de ter esse restaurante cheio de novo?

Reinaldo da Silva, sócio do restaurante: É de ânimo né? De expectativa. E a gente nem pensa em recuperar o que foi porque fica muito difícil, foram muitos meses. Quase dois anos fechado, mas de ter um novo recomeço “Infelizmente, como você falou, tem muitos restaurantes fechados, muitos quebraram durante a pandemia e agora é o momento deles repensarem a abertura ou lançarem em outro lugar. Porque as pessoas que estão indo precisam ter esse suporte dos serviços quando vão ao escritório. E nem todos os lugares estão abertos ainda. Então tem esse gargalo que precisa ser resolvido. A economia tem que voltar para puxar isso de volta”, afirmou Celina Antunes. 

 

 

FONTE: G1

Verde

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